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Por: Wilson - 07/09/2021 - 20:26:26

o Grito dos Excluídos em Maceió movimentos, organizações, participantes se unem em ato de resistência, para chamar atenção das lutas e em defesa pelos direitos humanos e sociais.

A 27ª edição do Grito dos Excluídos em Maceió – Alagoas aconteceu nesta terça-feira (7 de setembro de 2021) na orla da cidade. Desde cedo manifestantes chegavam em grupos, do interior e da capital, e se concentravam na Praça Sete Coqueiros na Praia da Pajuçara. Eles chamavam atenção de quem passava, com muita alegria e música. A manifestação iniciou no meio da manhã, na Praça Sete Coqueiros e foi até a praia da Ponta Verde, na altura do trecho chamado pelos locais de “faixa de gaza”, encerrando por volta do meio dia.

Por volta das 9h já haviam cerca de 500 representantes das Centrais Sindicais, do Movimento dos Trabalhadores sem Terra, das Pastorais, do Conselho Indigenista Missionário (CIMI), de movimentos estudantis, de partidos políticos, de professores, de trabalhadores da saúde, indígenas e outros. No esquenta para a passeata, gritos de ordem, protestos contra a alta dos preços dos alimentos, contra o marco temporal e o desemprego. A defesa do Sistema Único de Saúde (SUS), da educação pública de qualidade e pelo direito humano à alimentação eram alguns dos slogans falados a todo momento.

Roniel Rodrigues, 19 anos, estudante de pedagogia e participante em Alagoas do movimento “arte gay – Articulação Brasileira de Homens Trans, Gays e Bissexuais”, fala que veio participar do Ato para “lutar contra esse genocídio que está sendo plantado no nosso país“. E completa “precisamos derrubar esse fascismo”. Roniel continua dizendo que a juventude está aqui para “lutar mais uma vez”. Destaca as bandeiras de luta: moradia popular, alimentação, auxílio emergencial, pela educação, pelas vidas indígenas, pelo povo preto, pelos professores. E termina com “fora Bolsonaro”.

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