Sábado (19/10/2019) ocorreu na AABB de Eunápolis o XVII Encontro anual de Capoeira sob supervisão do mestre Medicina e organização de Wilsom Bittencout, envolvendo mestres e grupos da região do sul da Bahia e também de outras cidades.
A programação contou com aulas, Roda aberta, batizado e formatura, com um público variado, incluindo jovens, mulheres e crianças, confirmando um dos pilares da Capoeira, sendo esses a inclusão e o respeito.
A capoeira é uma expressão cultural brasileira que compreende os elementos: arte-marcial, esporte, cultura popular, dança e música.
Ela constrói relações de sociabilidade e familiaridade entre mestres e discípulos, sendo difundida de modo oral e gestual nas ruas e academias.
A capoeira foi criada no século XVII pelo povo escravizado da etnia banto e se difundiu por todo o Brasil. Hoje é considerada um dos maiores símbolos da cultura brasileira.
Uma característica que distingue a capoeira de outras lutas é o fato de a mesma ser acompanhada por música.
É a música que decide o ritmo e o estilo do jogo, que é praticado no decorrer da roda de capoeira, um círculo de pessoas onde a capoeira é jogada.
Assim, os capoeiristas se alinham na roda de capoeira batendo palmas no ritmo do berimbau enquanto cantam para os dois praticantes jogarem.
O berimbau é um instrumento musical de corda feito de madeira, bambu, arame e uma cabaça.
O jogo pode terminar ao comando do capoeirista no berimbau (normalmente um capoeirista mais experiente), ou com o início de um novo combate entre uma nova dupla.
A música, por sua vez, é composta de instrumentos e canções, onde o ritmo varia de acordo com o 'toque de capoeira', que varia de lento (Angola) ao bastante acelerado.
Nos grupos de capoeira regional ou de capoeira angola, a graduação é simulada pelas cores de cordas ou cordéis atados na cintura do jogador.
Fonte: Blog Toda Matéria