NOTÍCIA: AUTORIZADOS PROCESSOS DE PATRIMONIALIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA
Por: Wilson - 05/06/2018 - 14:26:56

AUTORIZADOS PROCESSOS DE PATRIMONIALIZAÇÃO DOS TERRITÓRIOS TRADICIONAIS DE MATRIZ AFRICANA 
NO ESTADO DE SÃO PAULO O Egrégio Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico, e Turístico do Estado de São Paulo – CONDEPHAAT, na Sessão Ordinária 1923ª realizada hoje 04-06-2018 na sede da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo autorizou por aclamação a instauração dos processos de patrimonilização dos seis territórios tradicionais de matriz africana:

1) Terreiro de Candomblé Santa Barbara (São Paulo), dirigido por Mãe Pulquéria;

2) Casa de Culto Dâmbala Kuere-Rho Bessein (Santo André), fundada por Pai Dancy;

3) Ilê Alaketu Asé Airá (São Bernardo do Campo), dirigido por Mãe Luisinha;

4) Ilê Afro Brasileiro Odé Lorecy (Embu das Artes), dirigido por Pai Léo;

5) Ilê Olá Omi Asé Opo Araka (São Bernardo do Campo), dirigido por Mãe Carmem e Pai Karlito;

6) Santuário Nacional da Umbanda (Santo André), dirigido por Pai Ronaldo Linares.
A partir dos laudos produzidos pelo antropólogo Vagner Gonçalves da Silva (USP), dos relatórios técnicos da Unidade de Preservação do Patrimônio Histórico da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo- UPPH/SEC (órgão técnico do CONDEPHAAT), elaborados pela Ilma. Sra. Elisabete Mitiko Watanabe e dos pareceres da relatora, vice-presidente e conselheira Ilma. Sra. Valéria Rossi Domingos, as(os) conselheiras(os) reconheceram a importância das tradições de matriz africana como elementos constitutivos do patrimônio material e imaterial da cultura do Estado de São Paulo, motivo pelo qual se optou pela abertura dos processos.
A partir da publicação no Diário Oficial do Estado desta decisão, os referidos territórios tradicionais de matriz africanas estarão sob proteção do Estado, situação que se manterá durante o período de realização dos estudos. Espera-se que o CONDEPHAAT, os signatários das solicitações e a sociedade civil possam nesse período aprofundar o debate sobre estas comunidades e seus territórios e sua importância na promoção de modos específicos de saberes e fazeres, encontrando na legislação em vigor o melhor meio de preservá-los e, posteriormente, salvaguardá-los.




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